CNI espera aprovação do novo arcabouço fiscal para acelerar Reforma Tributária

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CNI espera aprovação do novo arcabouço fiscal para acelerar Reforma Tributária




Diretor de Economia da entidade, Mário Sérgio Telles, diz à TV 247 que dar mais lógica e simplicidade à cobrança de impostos trará mais crescimento econômico e empregos

Porto Velho, RO – Em entrevista ao programa Diálogos com a Indústria, da TV 247, o diretor-executivo de Economia da Confederação Nacional da Indústria, Mário Sérgio Telles, deixou claro que o setor industrial nacional não se preocupa tanto com o “quanto pagar” de impostos, mas, sim, com o “como pagar”. “Se nós tivermos um sistema tributário bom – nada extraordinário, o que o mundo já tem, porque o nosso sistema tributário é o pior do mundo há muitos anos – devolveremos qualidade de vida aos brasileiros”, assegurou Telles.

Usando um estudo feito pela Universidade Federal de Minas Gerais, a CNI estima que se a Reforma Tributária tivesse sido aprovada há 15 anos, em 2008, o Produto Interno Brasileiro (PIB) teria crescido 12% até este ano. Ou seja, seria agora de R$ 11,1 trilhões e não de R$ 9,9 trilhões. “Este seria um cenário intermediário, nem mesmo o mais otimista, caso as propostas de emendas constitucionais nºs 45 e 110 (aquelas que já tramitam no Congresso há anos) tivessem sido aprovadas”, disse o diretor da Confederação. Bernard Appy, secretário especial de Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, assessorou a apresentação das duas PECs ao Congresso.

Mário Sérgio Telles elogia os dispositivos já negociados nos textos de Reforma Tributária que tramitam no Congresso em relação à progressividade do sistema – ou seja, taxar mais quem é mais rico – e o instituto de “cashback” (devolução imediata) de impostos para quem está na base da pirâmide social – as parcelas menos favorecidas da população. Outro ponto destacado por ele como essencial na reforma é a desoneração de exportações e de produtos provenientes da agroindústria (produção de alimentos).

Assista à íntegra do novo programa Diálogo com a Indústria no link:

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