Radialista criticou ação de Pagani e Máximo, que protocolaram ofício no MEC
Porto Velho, RO - Mais jovem exercendo mandato e eleito em 2020 com a maior votação da história de Vilhena, o vereador Dhonatan Pagani (Podemos) está protagonizando uma situação constrangedora para alguém que se apresentava como representante da “nova política”.
O parlamentar, que no início da legislatura chegou a nomear a “meia irmã” em seu gabinete e depois a demitiu, foi um combativo crítico do excesso de cargos comissionados, função da qual ele próprio usufruiu antes de entrar na política.
A situação de Pagani se complicou após várias pessoas descobrirem, através de Portais da Transparência, que a noiva e a cunhada dele estão lotadas em cargos comissionados. A parceira ocupa a função de secretária parlamentar o gabinete do deputado federal Fernando Máximo (União Brasil).
A noiva do vereador recebe mais de R$ 3 mil (entre salário e benefício) assessorando, em Vilhena, o deputado federal mais bem votado em Rondônia no ano passado, enquanto a irmã dela embolsa R$ 2.500,00 ocupando o cargo de assessora administrativa na Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran) de Vilhena.
Pagani e Máximo aparentam ter boa relações políticas, tanto que os dois aparecem juntos em um vídeo que mostra ambos protocolando ofício no Ministério da Educação, cobrando recursos para o pagamento do “piso dos professores” em Vilhena.
A ação foi duramente criticada pelo radialista Fábio Camilo, que também gravou um vídeo que viralizou no WhatsApp.
O OUTRO LADO
O FOLHA DO SUL ON LINE tenta ouvir, desde ontem, a versão do vereador sobre as nomeações. Ele chegou a agendar uma entrevista no site, mas acabou tendo um problema de saúde. Assim que ele falar sobre o caso, suas declarações serão publicadas.
Fonte: Folha do Sul Online
0 Comentários