Jornalista de Porto Velho é agredido por seguranças da boate ALFA PUB ao filmar agressão contra militar por questionar segurança do ambiente

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Jornalista de Porto Velho é agredido por seguranças da boate ALFA PUB ao filmar agressão contra militar por questionar segurança do ambiente


Na madrugada deste sábado (6) um jornalista foi covardemente agredido por seguranças despreparados na casa noturna Alpa Pub localizada na avenida Mamoré, zona leste de Porto Velho.

Porto Velho, RO - A confusão começou logo após, um militar do bombeiro, que frequentava o local e no momento, devido sua experiência sobre vistorias em estabelecimentos comerciais — em especial segurança contra incêndio e pânico em locais de reunião de público [ boates], questionar sobre a saída de emergência que estava trancada.

Os seguranças da casa noturna não gostaram do questionamento feito pelo cliente e o colocaram para fora de maneira truculenta e, inclusive (segundo a vítima) o agrediram, não permitindo que ele entrasse novamente para consumir as fichas de consumação que havia comprado e retirando sua pulseira que lhe dava o direito de permanecer na casa. O ambiente conta com várias câmeras de video-monitoramento.

Nesse momento, o jornalista ligou sua câmera e começou a filmar, como qualquer pessoa que presenciara uma agressão gratuita e desnecessária faria. Os seguranças ao perceberem que o profissional de comunicação estava gravando deram um mata leão, torceram seu braço e colocaram para fora do estabelecimento. A vítima relata que estava apenas exercendo seu direito profissional e de qualquer cidadão livre.

Diante das agressões e o despreparo desses profissionais da ‘segurança’ da boate, a Polícia Militar-190 foi acionada, registrou o Termo Circunstanciado , colheu depoimentos de testemunhas e a festa continuou com as irregularidades apresentadas na saída de emergência. Um advogado das vítimas esteve no local e acompanhou toda ação.

O jornalista pela manhã teve de passar por atendimento médico com suspeita de fratura em seu punho devido a truculência dos seguranças. Não é a primeira vez que essa boate passa por problemas desse tipo.

A segurança nas casas noturnas é fundamental para que os clientes divirtam-se com total tranquilidade e que suas integridade físicas não estejam ameaçadas por erro de uma má administração. Um caso que chocou a todos os brasileiros foi o da boate Kiss, no Rio Grande do Sul — que deixou 242 pessoas mortas e mais de 600 feriados.

Fonte: O Madeira


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