CId é investigado pelo escândalo das joias sauditas. Agentes também acharam diversos pendrives, além de um caderno com ‘anotações políticas’ e pagamentos que somam R$ 50 mil
Os mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal (PF) no âmbito da operação Venire na residência do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), resultaram na descoberta de certificados de diamantes sauditas emitidos por Saddik Omar Attar Est.
O militar, preso no dia 3 de maio pela suspeita de fraudar cartões de vacinação contra Covid-19 de Bolsonaro e seus familiares, além de aliados próximos, é investigado pelo escândalo das joias sauditas que deveriam ter sido incorporadas ao acervo do Estado brasileiro, mas que o ex-mandatário tentou se apropriar. Na ocasião, a PF também encontrou US$ 35 mil e R$ 16 mil em espécie em poder de Mauro Cid.
Sobre os certificados de diamantes, segundo a coluna Radar, da revista Veja, “não há, no material da PF, indicativo de que sejam referentes aos presentes de Bolsonaro ou se tratem de joias da família Cid. Os certificados dos diamantes estavam num envelope na cozinha de Cid. A PF, aliás, encontrou uma série de pendrives espalhados por várias partes da casa, além de um caderno com uma espécie de contabilidade paralela onde estavam escritos ‘anotações políticas’ e pagamentos que somam R$ 50 mil”.
Nesta sexta-feira (12), a Polícia Federal apreendeu o celular de Marcelo da Silva Vieira, ex-funcionário responsável pela classificação de presentes recebidos por Jair Bolsonaro (PL) como presidente, no âmbito das investigações que apuram o escândalo das joias sauditas.
As buscas na casa do militar aposentado foram autorizadas pelo desembargador Ali Mazloum, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região ( TRF-3).
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