DATA CONTINENTAL apresenta dados de pesquisa realizada em Porto Velho

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DATA CONTINENTAL apresenta dados de pesquisa realizada em Porto Velho


ANÁLISE DOS RESULTADOS PESQUISA

1-Em relação à procura de empregos os entrevistados 49,58% afirmam que está mais difícil encontrar emprego este ano, enquanto que 23,32% dizem que está igual. É preciso verificar que como somente 14,37% considera estar mais fácil este ano temos uma indicação evidente de que o emprego ficou mais difícil na medida que a correlação é de 3:1, ou seja, as pessoas, de fato, percebem que arranjar um emprego está muito mais difícil.



2- Em relação à construção da nova rodoviária vale destacar a ineficácia da comunicação municipal: é preocupante que uma obra de tanta importância somente seja considerada fundamental por 21,64% de 60% da população, pois o dado mais significativo é que, como 40,17 % não sabe responder, possivelmente, há uma grande desinformação sobre a obra.

A resposta de se tratar de trampolim político, segunda mais citada, com 9,26% é uma afirmação, em casos semelhantes, muito comum. Toda grande obra sempre é acusada de servir a fins políticos. Preocupante é que as quatro respostas seguintes mais citadas, Tem outros projetos mais importantes (7,4%); Não acredito em sua execução (6,78%); O povo merece coisa melhor (5,79%) e Demorou demais (4,46%), são todas negativas.



Como se trata de uma obra indispensável, pois a rodoviária de Porto Velho não atende mais as necessidades da cidade, o que se observa é que a comunicação do prefeito não consegue transmitir adequadamente as mensagens nem tirar proveito das obras que estão sendo feitas.

3- As respostas sobre endividamento mostram claramente as razões econômicas que impedem um aquecimento da economia local. É um dado muito negativo que 19,67% da população afirme estar muito endividada.

A situação se revela ainda pior se somarmos os outros 37,19% que se dizem mais ou menos endividados, ou seja, temos 56,86% dos consumidores numa situação onde terão, certamente, dificuldades de manter seus padrões ou quitar suas dívidas. Como só 20% estão na situação privilegiada de não ter dívidas, mesmo se somarmos 15,37% pouco endividados teremos um pouco mais do que um terço da população com capacidade para consumir.



É esta situação que tem se mantido ao longo de mais de 12 anos que faz com que a intenção de consumo de Porto Velho seja baixa, em maio, 98,2 pontos permanecendo abaixo da zona de avaliação positiva de 100 pontos, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio-RO.

4- A pergunta sobre como está a vida com o governo Lula da Silva com 26,12% afirmando que mudou para melhor contra 21,65% afirmando que mudou para pior mostra a incapacidade do atual governo de, depois de seis meses, ter uma ação efetiva tanto que 41,16% afirma que nada mudou. As respostas demonstram que não é à-toa que existe um clima de incerteza política que retrata, de fato, a questão econômica.

As políticas do atual governo se mostram erráticas na medida que, apesar de buscar melhorar o social o faz, ao mesmo tempo, que gastando mais aumenta a dívida pública e tenta diminuir o problema aumentando impostos. Os dados mostram que a falta de clareza política, praticamente, divide a aprovação e a desaprovação do governo.



Em suma, se a vida melhorou com o governo Lula o que fica claro é que a população ainda não sente. E os dados refletem a questão econômica: não há discurso que se sustente quando os preços sobem nas mercearias e supermercados.

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