Porto Velho, RO - Um Termo de Cooperação Técnica foi assinado nesta quinta-feira (15), entre O governo do Estado de Rondônia por meio da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater Rondônia e a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, Regional de Rondônia para fazer um mapeamento de todas as lavouras de café existentes no Estado. O objetivo é conhecer a realidade da produção e produtividade cafeeira, e também os seus pontos geográficos; implementar as políticas públicas necessárias, de acordo com a demanda existente em cada localidade. O Termo de Cooperação assinado no gabinete da Emater/RO prevê o mapeamento de todo o Estado, que tem uma estimativa em torno de 20 mil propriedades com lavoura cafeeira.
PARCERIA E FORTALECIMENTO
O diretor-presidente da Emater/RO, Luciano Brandão, contou que essa parceria já vinha sendo discutida há algum tempo, a fim de fortalecer a cafeicultura no Estado, e implementar ações mais efetivas a fim de que cada produtor possa ter uma política voltada às suas necessidades, e assim possa tornar o seu café mais produtivo e com mais qualidade. “A Emater/RO tem atuado junto aos produtores rurais visando a propriedade como um todo. O georreferenciamento identifica a localização da propriedade como uma unidade produtiva a ser trabalhada, e esse mapeamento vai identificar especificamente a área plantada de café”, disse.
O Termo de Cooperação foi assinado no gabinete da Emater/RO
Para o governador Marcos Rocha, essa parceria entre a Emater e a Conab vai fortalecer a produção do café no Estado. “Nosso café tem crescido e ganhou visibilidade fora do Estado, com isso os olhos se voltam para a nossa capacidade produtiva, não somente em quantidade mas também em qualidade. Faz-se necessário que conheçamos a fundo nossas lavouras”, ressaltou.
SOBRE O MAPEAMENTO
O superintendente Regional da Conab, Rosemberg Pereira, que estava acompanhado do gerente de operações, Edilson Junior, enfatizou a importância da parceria com a Emater/RO, “o trabalho que a Emater faz junto aos cafeicultores, a sua capilaridade abrange todo o Estado e é disso que precisamos”, destacou. Explicou que o mapeamento será feito em duas etapas: primeiro, dentro dos escritórios, onde serão feitos os georreferenciamentos de todas as lavouras de café existentes, cerca de 20 mil; e uma segunda fase, onde serão checadas in loco os pontos que geraram dúvidas; além de uma checagem por amostragem, para verificar a veracidade da informação obtida no georreferenciamento.
Após o mapeamento e com o conhecimento da real área cultivada de café, será possível desenvolver políticas públicas direcionadas, a fim de implementar ações em localidade onde se faz necessário atuar de forma mais forte e efetiva.
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