"Se tivermos uma comunicação de combate, vamos manter a sociedade polarizada. E não é isso que o Brasil quer", acrescenta o ministro
Porto Velho, RO - No programa Boa Noite 247 desta sexta-feira, 2 de junho, na TV 247, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, concedeu uma entrevista aos jornalistas Leonardo Attuch, Luís Costa Pinto e Andrea Trus. Durante a conversa, Pimenta abordou diversos aspectos da comunicação do presidente Lula e fez uma análise sobre o atual cenário político do país.
Uma das primeiras questões levantadas foi o objetivo do governo nesta semana, que era aprovar a Medida Provisória da reforma ministerial. O ministro afirmou que a semana foi concluída de forma muito positiva, destacando o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a geração de empregos. Segundo ele, já foram criados mais de 700 mil empregos somente neste ano.
Pimenta ressaltou a importância de avaliar os resultados em qualquer atividade, incluindo a comunicação governamental. Ele explicou que a imagem do governo é avaliada por meio de pesquisas e trackings, e que qualquer outra afirmação é especulação.
O ministro também fez referência aos resultados das eleições, mencionando que, dos brasileiros aptos a votar, 39% votaram em Lula, 37% em Bolsonaro e 24% não participaram do processo eleitoral. Ele destacou que esse é o Brasil que eles encontraram, um país "calcificado".
Ao discutir as pesquisas de avaliação do governo, Pimenta afirmou que o índice de aprovação (ótimo e bom) oscilou entre 38% e 43%. Ele também mencionou uma diminuição no índice de avaliação negativa (ruim e péssimo), enquanto o índice de avaliação regular aumentou. O ministro destacou o desafio da comunicação do governo, afirmando que o primeiro objetivo é consolidar a base e, em seguida, aumentar o apoio daqueles que não votaram no presidente Lula. Ele ressaltou que o governo se comunica com toda a sociedade.
Lula "Mandela" – Pimenta também mencionou o tipo de imagem que o presidente Lula busca transmitir. Segundo ele, o Brasil deseja ver um "Lula Mandela", um líder que promova a união e a reconstrução do país. Ao abordar os meios de comunicação utilizados pelo presidente, o ministro explicou que embora Lula queira fazer lives, esse formato nem sempre é o mais adequado.
Ele destacou que, durante a semana, o presidente fez quatro pronunciamentos importantes, abordando diversos temas da conjuntura atual. Por fim, o ministro alertou que uma comunicação de combate manteria a sociedade polarizada, e isso não é o que o Brasil deseja.
Fonte: Brasil247
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