Vereadora diz que Prefeitura e Estado vão definir ações para evitar quebradeira em ruas asfaltadas da capital

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Vereadora diz que Prefeitura e Estado vão definir ações para evitar quebradeira em ruas asfaltadas da capital

Foi um econtro produtivo e tivemos acesso a informaçõe que não possuíamos para ter um juízo aprofundado da questão

Porto Velho, RO -
O cronograma das obras de asfaltamento das ruas de Porto Velho pela Prefeitura, e as de expansão da rede de abastecimento de água da Companhia de Águas (Caerd), pela Secretaria Estadual de Obras e Serviços Públicos (Seosp) terão que adotar um calendário que seja de conhecimento mútuo que permita a continuidade dos serviços de infraestrutura (asfalto e água potável).

Esse foi o encaminhamento da reunião ocorrida hoje, na Câmara Municipal de Porto velho, para debater os danos causados na camada asfáltica de várias ruas de Porto Velho pela Caerd e pela Seosp. A reunião atendeu a um requerimento da vereadora Ellis Regina e contou com a presença do presidente da Caerd, Cleverson Brancalhão e do Secretário da Seosp, Elias Rezende, e do procurador-geral Salatiel Valverde.

Segundo a vereadora, as duas obras são de extrema importância para a capital, mas vem trazendo inúmeros dissabores à população e também prejuízos aos cofres públicos porque o tempo de resposta na recuperação asfáltica quase sempre é demorada, mal feita ou muitas vezes não realizada. “A população é quem sempre fica na mão e nós, vereadores, cobrados por uma situação que tem atingido a maioria dos bairros”, disse a vereadora.

O presidente da Caerd e o secretário do Deosp responderam a várias questões abordadas pelos vereadores. Cleverson Brancallhão, ao justificar a intervenção da Caerd nas ruas, disse que o corte nas ruas é uma ação necessária para consertos de vazamentos, que ocorrem principalmente pelo sistema que é antigo e muito negligenciado por administrações anteriores. “Todo progresso tem um preço”, diz ele ao ressaltar que o Estado tem investido muito na melhoria da rede de fornecimento de água para a população da capital.

Já Elias Rezende disse que não há como fazer as intervenções na expansão do sistema de fornecimento de água sem causar contratempos. “É como preparar uma omelete sem quebrar ovos”, disse ele ao comentar que os contratos atualmente em curso que estão sendo executados ainda vão cortar mais de 177 quilômetros de asfalto em Porto Velho. Todos os contratos preveem recomposiçaõ asfáltica, mas esse trabalho de correção nunca fica igual, sendo necessário uma ação de recapeamento.

“Foi um econtro produtivo e tivemos acesso a informaçõe que não possuíamos para ter um juízo aprofundado da questão. A próxima etapa é uma reunião técnica entre a Prefeitura, a Caerd e a Seosp para um encontro de cronogramas.

O encaminhamento que ficou acordado é que a Seospo irá primeiro realizar as obras nas ruas sem asfalto para que depois a Prefeitura asfalte, evitando cortes desnecessários na pavimentação”, finalizou a vereadora.





Fonte: Assessoria

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