Porto Velho, RO - No último domingo (9) Maria Rita, uma jovem reconhecida por sua militância na área de direitos humanos em Porto Velho, vivenciou uma saga de constrangimento e humilhação durante uma simples tarde de domingo fazendo compras com seu marido em um grande supermercado em Porto Velho.
Após se separar momentaneamente do companheiro para buscar um brinquedo para o filho no caixa, ela se viu perseguida por um segurança do estabelecimento. Ela questionou o motivo da perseguição, e o segurança admitiu raivosamente que estava seguindo-a, alegando que Maria Rita estava "falando merda".
Maria Rita acionou a Polícia Militar e tentou falar com a gerência do supermercado, porém não obteve êxito. Mesmo após a chegada da polícia, um gerente surgiu e se recusou a reconhecer o erro da instituição, alegando que o segurança estava observando outra mulher nas filmagens. Sentindo-se humilhada e constrangida, Maria Rita pretende registrar um Boletim de Ocorrência e buscar seus direitos tanto na esfera cível quanto na criminal.
O desabafo de Maria Rita ganhou uma enorme repercussão nas redes sociais. Apenas no Instagram, seus vídeos ultrapassaram a marca de 100.000 visualizações, somando tanto em seu perfil pessoal, @martiaritarondonia, quanto no perfil @noticiasportovelho, onde o caso teve uma maior divulgação.
Além disso, a página HumorEmPvh (@HumorEmPVH) fez piadas com a situação, mas acabou atraindo a atenção de inúmeras pessoas que também passaram por casos semelhantes no supermercado. Esse episódio despertou uma discussão relevante sobre o tratamento discriminatório e constrangedor enfrentado por alguns clientes em estabelecimentos comerciais.
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