Identificar os caminhos para ampliar o fomento à inovação em Porto Velho é o objetivo da atual gestão
Porto Velho, RO - Com foco no fomento e desenvolvimento sustentável da economia do município, a Prefeitura e o Ecossistema de Inovação Vale do Madeira realizaram mais um evento voltado para a inovação na cidade e nos negócios. O encontro organizado pela Agência de Desenvolvimento de Porto Velho (ADPV) aconteceu na tarde de quinta-feira (10), no auditório da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero).
“É mais um encontro que a Agência de Desenvolvimento de Porto Velho, junto com a Fiero e todas as entidades de pesquisadores que compõem o ecossistema local de inovação, promovem para buscar identificar quais são os caminhos que a gente precisa admitir para, de fato, ativar o fomento à inovação em Porto Velho”, destacou o presidente da ADPVH, Marcelo Thomé.
Logo na abertura, após uma breve explanação sobre o contexto do que significa inovação, foi apresentado um painel intitulado ‘Transformação Sustentável: o Papel da Inovação no Desenvolvimento Regional e no Ambiente de Negócios’, com representantes da Fiero, Instituto Federal de Educação de Rondônia (Ifro) e Ecossistema de Inovação Vale do Madeira.
Empresário Edson Hamaji falou de projeto inovador para produzir alimentos onde não é possível
Após o painel, os participantes se reuniram em grupos para trazer essa temática para que a mesa dos participantes pudessem discutir os porquês e também as possíveis soluções. "A inovação não é um gasto, mas sim um investimento para ganhar mais mercado e se desenvolver de uma maneira mais sustentável.
Por serem setores que representam várias áreas de desenvolvimento no município, como a formação de pessoas, pesquisas, energia e setor produtivo, esses atores têm propriedade para discutir sobre quais são as dificuldades que as empresas mais enfrentam para inovar aqui na região”, explicou o diretor técnico da ADPVH, Leandro Dill.
Marcelo Thomé ressaltou que inovação é um tema crítico para os novos negócios e novos setores da economia, mas que precisam ser corretamente compreendidos, tendo a ciência como base para serem transformados em negócio.
“Para isso, a ADPVH entregou, há cerca de um ano, uma série de estudos que são os cadernos técnicos setoriais, identificando oito setores portadores de futuro, e que por meio da inovação, poderão ser traduzidos em negócios, gerando empregos, renda e riqueza para Porto Velho”, completou.
Thomé ressaltou que inovação é um tema crítico para os novos negócios e setores da economia
Em janeiro deste ano, a Prefeitura de Porto Velho participou da instituição do seu ecossistema de inovação da cidade, por meio da ADPVH, fruto do mapeamento realizado pelo SEBRAE-RO “A partir disso, qualquer empreendedor que quiser inovar pode contar com o ecossistema local de inovação”, disse Leandro Dill.
PARTICIPANTES
De acordo com o professor de políticas públicas e empreendedorismo do Ifro, Valderson Amaro, existe um caminho a ser construído nesse processo de inovação. “Esse caminho se dá a partir de iniciativas como esta. É importante que tanto o governo quanto as empresas e a academia possam participar e contribuir com essas discussões”, afirmou.
O empresário Edson Hamaji falou de um projeto inovador para produzir alimentos onde não é possível, nesse caso, o tomate, que vem de São Paulo. Hamaji e os sócios fizeram uma coletânea de pesquisas sobre uma estufa desenvolvida na Holanda, condições climáticas do México, tecnologia de automação do Japão e estudos feitos na Universidade de São Paulo (USP).
Como resultado, atualmente eles contam com uma estufa experimental na Estrada da Penal, há 40 quilômetros do centro urbano da cidade. Com um investimento de R$ 500 mil, testaram todas as variáveis e agora a meta agora é produzir 250 toneladas da fruta para atender Porto Velho, mas em pouco tempo pretendem ampliar a produção para abastecer toda região Norte do Brasil.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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