Braga Netto diz a interlocutores que operação da PF foi 'pescaria' para tentar incriminá-lo

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Braga Netto diz a interlocutores que operação da PF foi 'pescaria' para tentar incriminá-lo


PF investiga a suspeita de sobrepreço na compra de coletes balísticos em 2018, quando Walter Braga Netto comandou a intervenção federal no Rio de Janeiro

Porto Velho, RO - O general da reserva e ex-ministro Walter Braga Netto, candidato à vice-presidência na chapa de Jair Bolsonaro (PL), disse que a Operação Perfídia, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (12) para apurar suspeitas de superfaturamento na compra de balísticos para a intervenção militar no Rio de Janeiro em 2018, foi uma “pescaria” visando encontrar supostas provas para incriminá-lo, diz a CNN Brasil. Braga Netto é um dos militares mais próximos de Bolsonaro e é pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro nas eleições de 2024.

Braga Netto, que comandou a intervenção no Rio, teve o seu sigilo telefônico quebrado, mas não foi alvo de busca e apreensão. No entanto, a Polícia Federal cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em diferentes estados, incluindo o Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e o Distrito Federal. >>> Braga Netto assinou pedido de dispensa de licitação para compra investigada pela PF

As investigações da Polícia Federal estão centradas em alegados crimes de contratação indevida, dispensa ilegal de licitação, corrupção e formação de organização criminosa no contexto da contratação da empresa americana CTU Security LLC para o fornecimento de 9.360 coletes balísticos, com um suposto sobrepreço de R$ 4,6 milhões.

A fala de Braga Netto sobre ser alvo de uma “fishing expedition [pescaria de provas]” se soma a outras acusações do gênero feitas por bolsonaristas em relação às investigações que apuram irregularidades durante os quatros anos de mandato de Jair Bolsonaro. Em um dos casos mais recentes, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usou o mesmo argumento ao falar sobre a operação que resultou na apreensão do telefone celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

A perícia da PF no aparelho do militar, realiza no âmbito das investigações que apuram fraudes nos cartões de vacinação do ex-mandatário, familiares e aliados, também possibilitou o avanço dos inquéritos que tratam dos atos golpistas do dia 8 de janeiro e do escândalo de itens presenteados por governos estrangeiros que deveriam ser incorporados ao patrimônio da União, mas que Bolsonaro tentou se apropriar.

Fonte: Brasil247


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