Estudante da Rede Estadual é premiada com projeto de memória olfativa e representará Rondônia em Feira Científica Nacional

Estudante do 1º ano na Escola Estadual João Bento da Costa, Victória Kássia Silva e Souza, foi premiada com o projeto “Uso da memória olfativa nos processos de aprendizagem”

Porto Velho, RO - A estudante do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual João Bento da Costa, Victória Kássia Silva e Souza, foi premiada com o projeto “Uso da memória olfativa nos processos de aprendizagem” no 1º Fórum Científico Mulheres na Ciência e Sociedade do Instituto Mocam, na segunda-feira (4), no auditório da Assembleia Legislativa de Rondônia – ALE/RO.

Graças ao resultado, a aluna representará Rondônia na Feira Científica Nacional que acontecerá no dia 25 de setembro em Campo Grande (MS). O evento em que ocorreu a premiação foi promovido pelo Instituto Movimento Científico da Amazônia – Mocam.

O Instituto Mocam, presidido pelo cientista Ygor Requenha, realizou o evento que reuniu autoridades dos mais diversos segmentos da sociedade organizada para discutir a importância da mulher na ciência. “O direito à Ciência e a atuação das mulheres devem se tornar realidade no Brasil. Precisamos incentivar os nossos alunos, mostrar que a ciência é acessível e está ao alcance de todos. É uma ferramenta de transformação social capaz de mudar a realidade das pessoas para melhor”, ressaltou.

O governador Marcos Rocha enfatizou a importância da iniciativa. “É muito significativo e motivo de orgulho, presenciar nossos jovens levando o nome de Rondônia aos eventos científicos nacionais. Trata-se de um grande incentivo para que as mulheres se destaquem cada vez mais no universo da ciência”, concluiu.

A titular da Secretaria de Estado da Educação – Seduc, Ana Lúcia Pacini, é Amiga Honorária do Instituto Mocam e uma grande apoiadora dos projetos que visam desenvolver mais ciência na Amazônia.

A estudante premiada, Victória, comentou que não gostava de ciência, até conhecer o Instituto Mocam

MULHERES NA CIÊNCIA

A estudante premiada, comentou que nunca gostou de ciência, até conhecer o Instituto. “Tudo aconteceu quando o Ygor foi à minha escola e convidou os alunos que tivessem interesse nos projetos para acompanhá-lo. A princípio foi um meio de sair da sala de aula, mas logo me vi descobrindo o amor pela ciência. Planejei por seis meses o meu projeto visando ajudar não só meus amigos, mas toda a sociedade”, destacou.

O projeto foi desenvolvido no Instituto, com a orientação da professora do ensino médio da Escola João Bento da Costa e também fundadora do Instituto Mocam, Diva Requenha. Muito orgulhosa pela aluna, a professora comentou o quanto a experiência foi gratificante e garantiu que a Victória é uma menina muito dedicada e disciplinada, exemplo de superação e de mulher.

“É fundamental que as nossas meninas se sintam capazes, que vejam a ciência como algo alcançável e que usem a ciência para realizar projetos que resolvam problemas do dia a dia. Estou muito feliz com o resultado, sei que estou plantando sementes que no futuro se tornarão uma floresta repleta de oportunidades e benfeitorias para a sociedade”, pontuou a professora orientadora.