Presidente do CMDCA de Porto Velho afirma que conselheiros eleitos inaptos não assumem

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Presidente do CMDCA de Porto Velho afirma que conselheiros eleitos inaptos não assumem



Porto Belho, RO - No último processo eleitoral para o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) em Porto Velho, uma série de desafios na apuração das urnas trouxe preocupações à comunidade local.

No entanto, a Justiça Eleitoral interveio para resolver a situação de forma meticulosa. Em uma entrevista exclusiva com a presidente do CMDCA, Solange dos Santos Ferreira Alves, foram discutidos os desafios enfrentados e as soluções encontradas durante esse processo eleitoral na capital rondoniense.

Problemas na Apuração e Intervenção Judicial:

Solange relatou que, durante o processo de eleição, houve um grande número de inscritos, totalizando impressionantes 311 candidatos. Contudo, somente 100 candidatos permaneceram após a aplicação de provas e testes psicológicos, uma vez que 58 candidatos reprovados recorreram à justiça e obtiveram liminares.



Esses candidatos que não atingiram a média de 6.0 nas provas buscaram a justiça para revisão de suas notas. O Juiz de Direito Titular da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Porto Velho, Dr. Edenir Sebastião Albuquerque da Rosa, autorizou a empresa Lotus Medicina e Segurança do Trabalho a realizar uma nova correção das provas. Aqueles que atingiram a média de 6.0 tiveram a chance de realizar o teste psicológico, com alguns sendo aprovados e outros não, enquanto 1 candidato foi reprovado no teste psicológico.

Respeito à Resolução do CONANDA:

Solange enfatizou que o edital do CMDCA estava rigorosamente alinhado com a Resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA). Isso garante que os critérios de avaliação e seleção dos candidatos estavam em conformidade com as diretrizes nacionais estabelecidas para o cargo de conselheiro tutelar.

Preocupações com Candidatos não Preparados:

A presidente do CMDCA expressou sua tristeza ao constatar que, dos 25 eleitos, seis candidatos estavam sob julgamento devido ao fato de não terem alcançado a média de 6.0 nas provas. Ela destacou sua preocupação com candidatos que parecem não estar devidamente preparados para assumir o crucial papel de conselheiro tutelar.

Solange ressaltou que muitos desses candidatos utilizam seu poder econômico e político para se eleger, ao invés de demonstrar um compromisso genuíno com o bem-estar das crianças e adolescentes da cidade de Porto Velho.

Esperança na Justiça e no Futuro:

Apesar das controvérsias e dos desafios enfrentados, Solange reforçou sua crença na justiça e na capacidade de resolver essas questões. Ela espera que, com a intervenção da Justiça e a estrita observância das normas estabelecidas, a cidade de Porto Velho possa contar, a partir de 10 de janeiro de 2024, com conselheiros tutelares mais capacitados e comprometidos para zelar pelo bem-estar das crianças e adolescentes do município.

Nessa entrevista exclusiva, a presidente do CMDCA, Solange dos Santos Ferreira Alves, revelou a complexidade do processo eleitoral para conselheiros tutelares em Porto Velho. Embora tenham ocorrido desafios na apuração e na seleção dos candidatos, a busca pela conformidade com as normas nacionais e a intervenção da Justiça Eleitoral oferecem esperança de um futuro com conselheiros mais bem preparados para cuidar das crianças e adolescentes da cidade.


Fonte: Brasil364

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