Os Belzebus estão sempre propensos a fazerem festas em terras santas

Porto Velho, RO - Longe de nós a pretensão de fazer ilações ou mesmo referências ao gritante impasse da guerra no Oriente Médio, que hoje envolve não só países asiáticos, mas por tabela quase todo o mundo civilizado. Não é este o nosso roteiro, até porque nos falta capacitação e ânimo para discorrer sobre este assunto tão emblemático. Nossa praia pretendida nesta sustentável narrativa é outra.

De forma incisiva e franca, queremos alertar aos desavisados, em especial aos jovens, sobre uma onda sorrateira de bruxos do mundo inteiro que atormentam a vida dos herdeiros. São elementos participantes da força do mal, que com suas peles de cordeiros, acabam dominando e até afrontando pessoas do bem. Que abram os olhos, as ingênuas almas, pois nem tudo que é dourado e reluz é ouro. Os falsos líderes podem bater à sua porta a qualquer instante com propostas mirabolantes, que não passam de lorotas do inimigo.

A estas alturas, você pode estar questionando sobre a falta de uma fonte segura, mesmo porque já diz o ditado popular que "se conselho fosse bom, ninguém dava gratuitamente". Por outro lado, haveremos de reconhecer que o erro é da conta de todos nós. Por isso, temos que persistir no encalço dos baderneiros.

Estamos convictos de que há uma obrigação moral daqueles que primam pelas coisas do bem em alertar aos pobres de espírito para que não caiam nas esparrelas dos detratores e devedores de vida e alma. Façamos o bem sem olhar a quem. Nesta bendita e gratificante missão, pregar a paz e o amor verdadeiro, estimular a conversão dos ímpios é sempre um privilégio.

A Bíblia retrata que o malfeitor está sempre ao nosso derredor, no aguardo de um só vacilo para nos tragar. Daí termos a obrigação de nos policiarmos em plena vigilância das nossas ações, em alerta constante. Afinal, como o próprio texto reafirma, nossa briga não é contra a carne, mas sim contra os protestados. Mesmo assim, irmãos, diante dos apelos doutrinários e apostólicos, os maus espíritos estão sempre à nossa procura e fazem festas de arromba quando pescam em suas redes sujas um peixe limpo.


O autor é analista político e diretor do Instituto Phoenix de Pesquisa Descritiva.