Por Juvenil Coelho - A SEDE DE MUDAR É CATIVANTE, PORÉM, OS RESULTADOS DAS MUDANÇAS INCONSTANTES

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Por Juvenil Coelho - A SEDE DE MUDAR É CATIVANTE, PORÉM, OS RESULTADOS DAS MUDANÇAS INCONSTANTES



Porto Velho, RO - Eis que entre as ações e reações que nos atormentam no dia a dia, a mais intrigante é a de querer mudar tudo, por vezes sem sequer atentar para as consequências do ato. Seja diante do que vimos e não concordamos, do que queremos e não conseguimos, ou do que cogitamos e não obtivemos retorno. Tudo se torna motivo suficiente para almejarmos uma variável mudança.

Observa-se que, em muitas das vezes, os agentes, de uma forma geral, mudam as coisas ou alteram os menores detalhes apenas para impor seu poder de mando ou sua importância na causa, na tentativa de agradar o ego e nada mais sustentável. É muito natural que, ao constatar ocorrências desta natureza, normalmente o idealizador da mudança ou executor não se ateve a examinar os efeitos nem as prováveis consequências.

Assim, ficaram de lado o custo, a finalidade, o tempo e outras ações de vital importância em um processo de mudança. O fato é que esses indivíduos, que não são poucos, têm já enraizado este sentimento em seu cérebro, não atentam nem mesmo para boas inspirações e, por falta de novas ideias, acabam mudando tudo de ponta-cabeça. E seja lá o que Deus quiser. Certamente que aí tem tudo para as coisas não darem certo. Por outro lado, de um modo generalizado, temos um arsenal de motivos para fazermos boas e consistentes mudanças a cada momento, que nos possam render bons frutos e dividendos.

Antes que possamos falar de mudanças promissoras, faz-se necessário que possamos fazer um ligeiro apanhado sobre as razões que nos influíram a querer mudar sempre. Por mais incrível que possa parecer, o que mais nos envolve e influencia a entrar em processo de mudança é nossa ansiedade por resultados satisfatórios, e quando a vontade de ganhar supera o medo de arriscar ou mesmo o de perder.

Entre outras, a sensação de vazio que acaba por consumir nossos reflexos e energia propulsora, a ânsia inveterada de consumismo vaidoso, bem como tantos outros hábitos e comportamentos viciosos. Assim é que muitos se desequilibram quando não conseguem a curto prazo realizar seus sonhos; outros mais se rebelam ou estressam pelos mesmos motivos.

Assim, tanto as razões como as reações preocupantes divergem entre os inconformados. Outrora, alguns se utilizam do fracasso como pressuposto para suas repentinas estagnações. A propósito, aquela < parei porque não foi possível implementar minha plataforma > e outras tantas escusas esfarrapadas.

Visto por outro prisma, o bom e notável é que a luta pela vida continua em alta, nos otimizando a cada instante, sem qualquer vontade de olhar para trás. A modernidade avança e nos embriaga com sua enorme sofisticação, ocupando a cada dia um pouco mais do nosso reservado espaço. Daí, certamente, a egoísta sensatez de querer justificar o uso excessivo de nosso potencial de mudanças, independente de planejamento ou qualquer análise reflexiva.

Enobrece-nos ainda mais e nos fortifica a certeza de que todas as alianças firmadas entre nosso Criador, o Deus dos Exércitos, dono do ouro e da prata, e os homens da terra, em seus devidos tempos, foram no sentido de estabelecer crescimento, prosperidade e profusão terrena. Assim, todas as demais mudanças, grandes e pequenas, tornam-se justas, legítimas e, ademais, necessárias, já que nenhuma folha seca cai sem a vossa permissão.

Com o avançar das horas e o esticar do texto, vejo-me na condição chata de dividir esta cansativa resenha em duas partes. Isto porque não posso deixar de fora o exemplo magnífico do empresário americano HENRY FORD, com seu projeto de mudança revolucionário na fabricação de automóveis, que encanta o mundo até hoje.


O autor é analista político e diretor executivo do Instituto Phoenix de Pesquisas.


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