Janice Ascari, da força-tarefa paulista, Mônica Ré, do Rio, e Januário Paludo, um dos ícones da força-tarefa de Curitiba, não foram promovidos pelo Conselho Superior do MP
Porto Velho, RO - Mesmo em meio a uma reocupação de espaços de antigos próceres da “Operação Lava Jato” na estrutura do Ministério Público Federal sob o comando interino da subprocuradora-geral Elizeta Maria de Paiva Ramos, três ex-integrantes das forças-tarefa da Lava em Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo foram derrotados na pretensão que tinham de ascender na carreira e escalar degraus de comando na Procuradoria Geral da República.
Januário Paludo, do Paraná, Janice Ascari, de São Paulo, e Mônica Ré, do Rio, não conseguiram votos suficientes no Conselho Superior do Ministério Público Federal para se tornarem subprocuradores-gerais.
Os escolhidos foram Celso Albuquerque Silva, Arthur Gueiros e Maria do Socorro Brito. O trio de novos subprocuradores sempre se posicionou criticamente em relação aos métodos e à falta de institucionalidade da “Operação Lava Jato”.
Mesmo distante do Conselho Superior e do dia a dia da PGR desde o início de setembro deste ano, o ex-procurador-geral Augusto Aras, que está de férias, articulou apoios que evitassem a ascensão de Acari, Ré e Paludo. A procuradora-geral interina, Elizeta Ramos, tampouco se empenhou pela promoção dos três nomes ligados ao ex-procurador e ex-deputado (cassado) Deltan Dallagnol.
Fonte: Brasil247
0 Comentários