A IDOLATRIA, O MITO E AS HERESIAS SÃO PRÁTICAS INEXORÁVEIS NA CONVIVÊNCIA HUMANA - Por Juvenil Coelho

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A IDOLATRIA, O MITO E AS HERESIAS SÃO PRÁTICAS INEXORÁVEIS NA CONVIVÊNCIA HUMANA - Por Juvenil Coelho



Porto Velho, RO - Que o Natal seja uma tradicional festa pagã, não temos dúvidas, nem cabe discutirmos, visto que não está sequer inserida em nenhum livro ou texto bíblico. Por fim, nem sabemos em definitivo que dia, mês e ano nasceu JESUS NAZARENO.

Não seja por isso a razão do não merecimento da fidedigna confraternização religiosa universal, em que possamos reverenciar ao nosso Deus vivo, por certo nascido em Belém da Judeia, perseguido e injustiçado que foi pelos seus contemporâneos: judeus hipócritas fariseus e saduceus, enfim.

Mesmo assim, nos deixou um vasto lastro de obras, sabedoria e exemplo de vida dedicada aos pobres, desamparados, deficientes e leigos, utilizando-se das suas curas milagrosas, como está transcrito no livro sagrado. Haveremos de reconhecer ainda que o mesmo pagou com seu sangue nossa salvação e vida eterna por ocasião de sua crucificação e morte.

Assim, nada mais digno que o reconhecimento e a propagação de sua festa natalina, de formas tais que pouco nos importa o dia, mês ou ano, se foi ou deixou de ser no (25) de dezembro, oficializado. Já que a única certeza que se tem por escrito é a de que o nosso príncipe da paz nasceu pouco antes da morte do Rei Herodes, o grande.

Por ironia do destino e muita controvérsia, o afrontador rei morreu no ano IV a.C. Contudo, nada faz sentido não podermos, de forma respeitosa, comemorar e louvar na tradicional festa do Natal. Com muito apreço e gratidão, regozijamos ano a ano o nascimento de nosso menino Jesus. Para os que apontam o calendário como contraponto, temos a dizer que o calendário gregoriano, que está em vigor no planeta inteiro, foi legalizado bem depois, por volta do século XIII.

Não obstante, poderíamos questionar quantos santos foram levantados e santificados pela igreja apostólica. Se duvidarmos, um santo para cada dia do ano, muitos deles espúrios e banidos pela coletividade, sabe-se lá o dia que nasceram. No mesmo diapasão de festas e acontecimentos históricos, bem fora das festas santificadas, Tabernáculo, Páscoa e Pentecostes, nem mesmo as teses teológicas de Martinho Lutero espurgaram ou impediram essas heréticas práticas, também pagãs, muitas delas que fazem parte do calendário litúrgico e eclesiástico dos cristãos.

Haja vista que comemora com fervor e participação de multidões, consagrada como o dia dos evangélicos, embora por nada possamos entender que o homem pecador e errante seja digno e merecedor desta distinta consagração. Por via das dúvidas, mais absurdas eram as vendas de indulgências e salvação eterna, que por muito tempo perduraram, feitas pelos antigos mestres da igreja romana. O autor é jornalista e diretor do Instituto Phoenix de pesquisa descritiva.


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