Por Juvenim Coelho - O sobresalto de candidaturas majoritárias em 2024

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Por Juvenim Coelho - O sobresalto de candidaturas majoritárias em 2024



Porto Velho, RO - Inicialmente, dirigimo-nos para além da minoritária classe dos apolíticos, incluindo aqueles que não seguem calendários anuais, muitos dos quais pouco ligados a datas e eventos sociais. Infelizmente, essa parcela é considerável em qualquer lugar.

Com todo respeito a esses desprovidos de bom senso, fazemos essa restrição porque os mais organizados sempre têm agendas recheadas de informações indispensáveis, omitindo-se de ajudas. Mas para não fugir à pauta, precisamos antecipar aos desavisados que a próxima eleição municipal está chegando, ocorrerá em menos de 305 dias a partir de hoje. Já é hora de pensar em quem será o seu escolhido no dia < D >, precisamente em 6 de outubro do ano vindouro.

Todos os eleitores terão novamente a oportunidade de fazer suas escolhas e possíveis mudanças democraticamente, esperando um pleito normal, dinâmico e seguro com o pleno funcionamento das urnas eletrônicas. Essa mega disputa eleitoral envolverá toda a população ativa dos 5.570 municípios do país em um mesmo dia. Além disso, é crucial ressaltar a importância deste ato e o aparato apropriado envolvido, que já está em discussão nos bastidores do cotidiano.

A figura exponencial deste robusto conclave regionalizado é, sem dúvida, o virtual e assediado CANDIDATO, sem o qual não há disputa nem votação. Os partidos, através de seus dirigentes, cuidam das boas escolhas nos mínimos detalhes e das articulações para uma aposta criteriosa de seus melhores representantes. Em Ji Paraná, cidade modelo do Interior do Estado Rondoniense, uma tropa de elite dos bem-sucedidos postulantes já dá como certa sua presença nas convenções majoritárias e suas inclusões em chapas mistas ou puro sangue para o tão esperado certame.

Não havendo espaço para comentar nominalmente cada um desses pré-candidatos, afirmamos que já são, no mínimo, 15 prováveis nomes, entre tradicionais e novas lideranças, todos buscando uma só cadeira no trono do Palácio Urupá. Mesmo sendo um grande centro sócioeconômico, despertando o interesse de investidores de fora do estado, a pergunta que persiste é: por que tanta ambição por um só cargo público? A resposta, se perguntarmos a cada pré-candidato, será sempre a mesma: ajudar no desenvolvimento e progresso do município. As respostas dos eleitores, no entanto, serão desencontradas. O certo é que, na maioria, somos persuadidos pelo poder desde a infância, estimulando essa corrida desenfreada.

O autor é jornalista e diretor do Instituto de Pesquisa Descritiva Phoenix.


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