Porto Velho, RO - Nos corredores sombrios dos jogos de aposta, onde o jogo do Tigre e as apostas esportivas entrelaçam destinos, o professor e advogado Samuel Costa destaca não apenas os riscos legais, mas também os ônus psicológicos e traumas que acompanham a compulsividade do jogo.
"A busca incessante por ganhos rápidos muitas vezes obscurece não apenas o senso financeiro, mas também os danos psicológicos que podem resultar dessa jornada desenfreada. O vício em jogos de aposta não é apenas uma ameaça às finanças, mas uma trama complexa que pode deixar cicatrizes profundas na essência do indivíduo", adverte Costa.
Ele ressalta que, além das consequências tangíveis, como a perda de recursos, o vício em jogos de aposta pode desencadear problemas psicológicos sérios, incluindo ansiedade, depressão e uma espiral de autoestima prejudicada. O alerta de Costa transcende a mera questão financeira, alcançando o âmago das lutas internas enfrentadas por aqueles envolvidos na teia do vício.
Ao refletir sobre a falta de regulamentação, Costa não apenas aborda a necessidade de parâmetros legais, mas também destaca que a ausência de estrutura favorece a perpetuação desses danos emocionais. "A falta de regras claras não apenas permite a proliferação de práticas questionáveis, mas também perpetua o ciclo de sofrimento para aqueles que caem nas armadilhas do vício."
"A responsabilização civil e criminal daqueles que promovem jogos de azar sem amparo legal no Brasil é um desafio complexo. A ausência de regulamentação clara cria um ambiente nebuloso, permitindo que indivíduos prejudicados busquem compensações pelos danos decorrentes dessas práticas, ao mesmo tempo em que a interpretação das leis existentes determina as possíveis sanções criminais.
A busca por uma regulamentação abrangente torna-se crucial para estabelecer limites, proteger os envolvidos e prevenir práticas prejudiciais, promovendo um ambiente mais seguro e justo no contexto dos jogos de azar no Brasil.", afirma Samuel Costa
Diante deste cenário as palavras de inúmeras vítimas ecoam como um chamado não apenas à regulamentação, mas também à compreensão holística dos impactos do vício em jogos de aposta. O alerta não se limita ao campo legal, estendendo-se à urgência de oferecer apoio e recursos para aqueles que enfrentam não apenas as consequências financeiras, mas também as cicatrizes emocionais profundas desencadeadas pela compulsividade do jogo.
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