Lula acerta ao condenar o genocídio, propor o cessar-fogo, a independência da Palestina e uma ordem mundial justa

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Brasil 364

Lula acerta ao condenar o genocídio, propor o cessar-fogo, a independência da Palestina e uma ordem mundial justa


No Egito, o presidente defendeu a paz. Na Etiópia, fomentou relações de cooperação com os países africanos

Porto Velho, RO - A viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Egito e à Etiópia é mais um episódio da afirmação do Brasil no quadro da multipolaridade, contribuindo para soerguer uma ordem internacional justa e estabelecer a paz.

Nos ponunciamentos que fez no Egito, Lula demonstrou a vontade do Brasil de promover a solidariedade e buscar soluções políticas justas e viáveis aos conflitos internacionais, principalmente o mais agudo e grave da atualidade: a guerra genocida de Israel contra o martirizado povo palestino. Com a autoridade de um estadista provado, Lula defendeu o cessar-fogo imediato e duradouro, a intensificação da ajuda humanitária e o estabelecimento da paz.

Condenou em termos veementes o Estado israelense, apontou a hediondez dos seus atos de genocídio, exemlificada, entre outras coisas, pela matança de mulheres e crianças. Defensor intransigente do direito internacional e do sistema das Nações Unidas, como manda a Constituição brasileira, Lula acusou Israel de violar a legalidade internacional em nome da noção de que a sua segurança só pode ser alcançada em detrimento da dos demais povos e, quanto aos palestinos, com o extermínio destes. “Israel tem a primazia de não cumprir decisões da ONU”, disse o líder brasileiro, apontando ao mesmo tempo as fragilidades do organismo multilateral que não faz valer as próprias decisões.

Lula reiterou a posição histórica do Brasil em favor da criação do Estado Palestino independente, com pleno direito à autodeterminação, insistindo na solução dos dois Estados. Este último aspecto se tornou um tema ainda mais complexo, em face da ofensiva anexionista de Israel, não só em Gaza, mas também na Cisjordânia, e da persistência dos sionistas na meticulosa execução dos planos de limpeza étnica e extermínio da população palestina. Mas haverá tempo para os próprios palestinos e as nações solidárias do mundo encontrarem a solução mais adequada às novas condições.

Em suma, as conversas de alto nível que Lula manteve com o mandatário egípcio, Abdel Sisi, sobre a situação no Oriente Médio e o apoio à causa palestina refletem o compromisso do Brasil com a paz e a estabilidade na região, bem como com a defesa dos direitos humanos e da autodeterminação dos povos.

Fonte: Brasil247

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