“Isso é coisa absurda. Só aumenta o isolamento de Israel”, disse o ex-chanceler
Porto Velho, RO - O ex-chanceler e assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, classificou como “absurda” a decisão de Israel que considerou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como “persona non grata” devido a fala em que ele comparou a escalada dos ataques israelenses contra os palestinos em Gaza ao Holocausto nazista. “Isso é coisa absurda. Só aumenta o isolamento de Israel. Lula é procurado no mundo inteiro e no momento quem é [persona] non grata é Israel”, disse Amorim à coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1.
O Itamaraty não pretende escalar a crise diplomática e uma manifestação oficial da chancelaria brasileira só deve ocorrer após o embaixador Frederico Meyer se apresentar formalmente na chancelaria de Israel. Meyer foi convocado pelo governo israelense a prestar esclarecimentos, num sinal claro de descontentamento diplomático.
A Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) afirmou que ser considerado “persona non grata” por Israel é "uma honra para a biografia de Lula". Em Israel, rabinos ortodoxos manifestaram apoio ao presidente brasileiro e disseram que Netanyahu é pior do que os nazistas.
Fonte: Brasil247
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