Relatório da ONU desmascara Israel e mostra como ajuda humanitária aos palestinos está sendo barrada em Gaza

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Relatório da ONU desmascara Israel e mostra como ajuda humanitária aos palestinos está sendo barrada em Gaza


Assinado pelo chefe da UNRWA, o documento comprova uma tentativa deliberada de Israel de inviabilizar o socorro humanitário aos palestinos

Porto Velho, RO - A ONU acusa Israel de adotar várias medidas contra a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos, a UNRWA, para inviabilizar a ajuda humanitária aos palestinos em Gaza. Entre as ações do governo israelense estão limitações de vistos para funcionários internacionais, desalojamento de sedes históricas e bloqueio de contas e mercadorias pela alfândega. Um documento assinado por Philippe Lazzarini, chefe da agência, revela a crise entre Israel e a UNRWA, alertando sobre uma tentativa de inviabilizar o socorro humanitário aos palestinos em Gaza, destaca o jornalista Jamil Chade em sua coluna no Uol.

Israel alega que após descobertas de supostos vínculos de funcionários da UNRWA com ataques do Hamas, doadores suspenderam suas contribuições, ampliando o desespero de 2,2 milhões de palestinos na Faixa de Gaza. Apesar das investigações e demissões de acusados, Israel ainda não apresentou todas as evidências.

O documento da agência revela que as investidas do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não se limitaram a forçar uma interrupção no financiamento. Outras medidas mais agressivas como desocupações de sedes, restrições de vistos e bloqueio de contas, têm sido adotadas, prejudicando as operações da UNRWA.

A UNRWA alerta sobre a possibilidade de um "desastre monumental" com graves implicações para a paz regional, a segurança e os direitos humanos. Enquanto Israel defende o fechamento da UNRWA e o estabelecimento de uma nova operação, equipes humanitárias destacam a importância da UNRWA para alcançar os palestinos necessitados na região. "Temo que estejamos à beira de um desastre monumental com graves implicações para a paz regional, a segurança e os direitos humanos", destaca o chefe da agência.

Fonte: Brasil247

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