O Auxílio Reconstrução distribuirá cerca de 1,2 bilhão de reais
Porto Velho, RO - O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou nesta quarta-feira 15 uma ajuda de 5,1 mil reais para os moradores que perderam seus bens em decorrência das enchentes no Rio Grande do Sul.
A medida, intitulada Auxílio Reconstrução, distribuirá cerca de 1,2 bilhão de reais e atenderá, no primeiro momento, 200 mil famílias. A Caixa Econômica Federal ficará responsável pelos repasses e pelos cadastros, a partir de uma definição da Defesa Civil sobre as áreas atingidas.
Os moradores das regiões contempladas poderão sacar até 6,2 mil reais do FGTS. O governo também derrubou a exigência do intervalo de 12 meses entre as retiradas.
Rui Costa confirmou que o governo adiantará o pagamento do Bolsa-Família para 17 de maio. Segundo o ministro, ainda há uma busca ativa nos abrigos e 21 mil famílias já terão acesso ao benefício na folha de junho.
Além disso, haverá uma antecipação de 100% do abono salarial dos trabalhadores de carteira assinada no estado. Os gaúchos que têm imóveis financiados pelo programa Minha Casa, Minha Vida ainda poderão suspender o pagamento das parcelas pelos próximos seis meses.
Também há um compromisso do Palácio do Planalto de auxiliar na recriação de creches, escolas e unidades de saúde destruídas pelas enchentes. As verbas devem ser liberadas à medida que os prefeitos apresentarem as demandas.
“Vamos fazer o que foi necessário para que essa situação não se repita”, disse Rui Costa.
Novas habitações
Além do Auxílio Reconstrução, o governo federal anunciou outras medidas para as pessoas que tiverem suas casas destruídas pelas chuvas e enchentes nas áreas urbanas. O número de residências perdidas no estado ainda não foi levantado.
“O presidente Lula está garantindo que as casas que foram perdidas na enchente, aquelas que se encaixam dentro do perfil de renda do Minha Casa Minha Vida [faixas] 1 e 2, 100% dessas famílias terão suas casas garantidas de volta pelo governo federal”, afirmou Rui Costa.
Pelas regras do programa habitacional, a faixa 1 compreende famílias com renda bruta familiar mensal de até 2.640 reais. Já a faixa 2 abrange famílias com renda entre 2.640,01 e 4.400 reais.
Entre as medidas apresentadas, está a compra assistida de imóveis usados. Segundo o ministro Rui Costa, a ideia é que as pessoas que se encaixam na faixa de renda do programa possam buscar, desde já, opções de imóveis à venda nas suas cidades, que serão adquiridos a partir de avaliação da Caixa Econômica Federal.
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