Porto Velho, RO - Aproxima-se a data final para a efetivação do pleito eleitoral deste ano em curso, visto que, a contar de hoje, menos de 100 dias nos separam da tão esperada e fervorosa hora, em seis de outubro. Vale ressaltar que sempre foi notório o envolvimento da população neste evento, especialmente dos eleitores e, ainda mais, dos pretensos candidatos, desde os mais humildes aos mais abastados, entre senhoras e senhores maiores de idade.
Destaque absoluto para aqueles que irão submeter seus nomes à apreciação popular dos munícipes nesta peremptória sucessão municipal. Sim, sem sombra de dúvidas, empenhados de corpo e alma na busca incessante pelo voto secreto.
Assim, tanto os pré-candidatos a vereadores quanto os postulantes que pleiteiam a cadeira de mandatário do executivo de cada prefeitura tendem a reduzir drasticamente suas horas de sono e lazer, na difícil missão de angariar os votos necessários, em visitas constantes aos mais intrincados redutos.
No insólito papel de isento avaliador das ações sócio-políticas tão cabíveis, este momento nos induz a pertinentes considerações no decorrer do emaranhado processo eleitoral. É bem notório e público que nem sempre escolhemos bem nossos representantes, daí termos que apelar para os avanços tecnológicos e até para os milagrosos santos, na busca de informações mais precisas, no afã de que possamos fazer melhores escolhas entre as opções e nomes oferecidos.
Ao bem da verdade, é bom que se propague que os recursos midiáticos da comunicação escrita e falada têm contribuído irremediavelmente para a melhoria das propagações e maior transparência, obedecendo às regras do jogo impostas pela legislação em vigor. Desta forma, haveremos de ter uma campanha mais aberta e leal, onde todos concorrerão com os mesmos espaços e direitos, reduzindo assim os privilégios das ambiciosas elites.
Por oportuno momento, queremos registrar a participação efetiva dos órgãos de controle e do Ministério Público, que não têm medido esforços em punir os negligentes, em atitudes suspeitas nas atividades públicas, pois muitos são os detentores de cargos em pleno exercício de suas funções que enveredaram pelo caminho sórdido da desordem e, por conseguinte, da desonestidade.
Trazendo os efeitos das mazelas para os nossos torrões, haveremos de convir que não foram poucas as intervenções em prefeituras e câmaras municipais, que nos últimos anos estiveram envolvidas até o gargalo em trapaças, redundando em cassações, multas e até prisões dos infratores, num péssimo exemplo às suas gerações.
Por outro lado, para finalizarmos nossas confabulações, é bom que se diga, de antemão, que não se trata de propaganda eleitoreira, já que vamos nos restringir somente aos nobres prefeitos que não podem mais ser eleitos, em razão de já estarem cumprindo seu segundo mandato.
Queremos referendar a boa safra de alguns administradores públicos municipais (e estas palavras não são somente nossas), que de forma louvável alcançaram êxito em suas gestões, com a realização de ações e obras sociais essenciais, transformando seus municípios a ponto de merecerem efusivos elogios e premiações pela boa atuação e desempenho.
Nesta lista, além da capital rondoniense, que vem merecendo destaque entre as capitais da região norte, inserimos também os municípios de Pimenta Bueno, Cerejeiras, Jaru, Itapuã do Oeste, Chupinguaia e outros com menores avanços. Todos eles com substancial desenvolvimento nos planejamentos e execuções, influenciando positivamente na qualidade de vida de seu povo.
O autor é jornalista e diretor executivo do Instituto Phoenix de Pesquisa.
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