Com um investimento de mais de R$ 44 milhões, os procedimentos abrangem desde atendimentos ambulatoriais até cirurgias de alta complexidade
Porto Velho, RO - Em uma iniciativa para reduzir a fila de espera de pacientes com traumas ortopédicos e melhorar o atendimento especializado na área, o governo de Rondônia deu início, em agosto, às cirurgias eletivas, focadas em problemas ortopédicos. A ação envolve contratos com instituições especializadas, localizadas em Porto Velho e Vilhena. O contrato, no valor de R$ 44.592.739,08 (quarenta e quatro milhões, quinhentos e noventa e dois mil, setecentos e trinta e nove reais e oito centavos), abrange desde atendimentos ambulatoriais até cirurgias de alta complexidade para correção de deformidades e lesões em ossos, músculos, coluna vertebral, ligamentos e articulações.De iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), os procedimentos incluem intervenções em regiões como ombro, cotovelo, mão, quadril, joelho, pé, tornozelo e coluna, muitas vezes necessitando de próteses e Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME). A ação beneficia pacientes da Macro I e Macro II.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a prioridade da gestão é a realização das cirurgias eletivas em todo o estado, como parte do engajamento com a saúde e qualidade de vida dos pacientes.
ATENDIMENTOS ORTOPÉDICOS
Na Macro I, estão sendo realizados 189 procedimentos nesta primeira fase, de um total de 3.364 cirurgias previstas. Além das cirurgias, a iniciativa inclui exames complementares, como ressonância magnética e raio-X, que serão oferecidos de forma integrada aos pacientes. A expectativa é que, até o final deste ano, grande parte das demandas ortopédicas sejam atendidas. Na Macro II, o contrato teve início na segunda quinzena de agosto.
A alta demanda por atendimentos ortopédicos em Rondônia, ainda está relacionada, principalmente, a traumas decorrentes de acidentes. Nos primeiros sete meses de 2024, o Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II registrou 5.862 atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito. Para atender o crescente número de pacientes, o hospital conta com 157 leitos fixos e 85 acomodações extras.
Em muitos desses casos, o primeiro procedimento realizado é o controle de danos, estabilizando o paciente enquanto aguarda a cirurgia eletiva subsequente. Com a recente contratação de empresas especializadas em cirurgias ortopédicas, o tempo de espera para esses procedimentos foi significativamente reduzido. o diretor clínico e coordenador da ortopedia do Hospital João Paulo II, Daniel Marques Franco, explica que, as cirurgias ortopédicas são realizadas com mais eficiência, atendendo melhor, tanto as necessidades dos pacientes quanto as do hospital.
O médico ressalta que, o atendimento a traumas ortopédicos raramente envolve apenas um único procedimento. “Esses atendimentos frequentemente exigem materiais OPME, e outros dispositivos. Muitas vezes, não se trata de um procedimento isolado, mas de uma série de intervenções necessárias ao tratamento completo do paciente, o que reforça a importância de expandir os atendimentos ortopédicos em todo o estado.”
O titular da Sesau, Jefferson Rocha, reforça que, a gestão tem adotado ações de contingência para garantir um atendimento eficiente. “Nossa meta é amenizar a fila de espera para cirurgias ortopédicas. Esses procedimentos são essenciais à qualidade de vida dos pacientes e representam uma resposta direta às demandas da população”, afirmou.
COMO FUNCIONA O FLUXO DE ATENDIMENTO?
Pacientes são encaminhados pela regulação estadual para avaliação, exames e cirurgia
A regulação estadual encaminha os pacientes ao hospital designado, onde são atendidos por especialistas. O médico avalia o paciente, solicita exames de imagem e define o tipo de procedimento mais adequado.
Após essa avaliação, a cirurgia é agendada e os exames pré-operatórios são realizados no próprio hospital, que oferece serviços de imagem e laboratório. Com o procedimento marcado e os exames concluídos, a cirurgia é realizada e o acompanhamento pós-operatório é garantido até a alta do paciente.
MUNICÍPIOS DA MACRORREGIÃO I
A regulação estadual encaminha os pacientes ao hospital designado, onde são atendidos por especialistas. O médico avalia o paciente, solicita exames de imagem e define o tipo de procedimento mais adequado.
Após essa avaliação, a cirurgia é agendada e os exames pré-operatórios são realizados no próprio hospital, que oferece serviços de imagem e laboratório. Com o procedimento marcado e os exames concluídos, a cirurgia é realizada e o acompanhamento pós-operatório é garantido até a alta do paciente.
MUNICÍPIOS DA MACRORREGIÃO I
- Região Madeira-Mamoré: Porto Velho, Itapuã do Oeste, Candeias do Jamari, Guajará-Mirim e Nova Mamoré.
- Região Central: Governador Jorge Teixeira, Jaru, Theobroma, Vale do Anari.
- Região Vale do Jamari: Ariquemes, Cacaulândia, Machadinho do Oeste, Alto Paraíso, Campo Novo de Rondônia, Monte Negro, Buritis, Cujubim e Rio Crespo.
MUNICÍPIOS DA MACRORREGIÃO II
- Região Central: Ji-Paraná, Jaru, Ouro Preto do Oeste, São Miguel do Guaporé, Presidente Médici, Alvorada do Oeste, Urupá, Mirante da Serra, Theobroma, Vale do Anari, Governador Jorge Teixeira, Vale do Paraíso, Nova União, Teixeirópolis.
- Região Café: Cacoal, Pimenta Bueno, Espigão do Oeste, Ministro Andreazza, São Felipe d’Oeste, Primavera de Rondônia.
- Região Cone Sul: Vilhena, Colorado do Oeste, Cerejeiras, Chupinguaia, Corumbiara, Cabixi, Pimenteiras do Oeste.
- Região Vale do Guaporé: São Francisco do Guaporé, Costa Marques e Seringueiras.
- Região Zona da Mata: Rolim de Moura, Alta Floresta d’Oeste, Nova Brasilândia d’Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Novo Horizonte, Santa Luzia d’Oeste, Parecis e Castanheiras.
0 Comentários