Indicador teve alta de 3,2% em relação a junho do ano passado
Porto de Suape, em Pernambuco: atividade econômica do Brasil surpreendeu no primeiro trimestre — Foto: Maira Erlich/Bloomberg
Porto Velho, Rondônia - O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado como prévia do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 1,40% em junho em relação ao mês anterior, após uma alta de 0,25% em maio, divulgou o Banco Central (BC) nesta sexta-feira. Resultado registrado ficou acima das expectativas projetadas pelo mercado.
O resultado veio acima da mediana das estimativas colhidas pelo Valor Data, de avanço de 0,6%. O dado também ficou dentro do intervalo das projeções, que iam de alta de 0,08% a crescimento de 1,4%.
Comparado com o mesmo período no ano passado, o indicador teve uma alta de 3,2%. No acumulado de 12 meses até junho o avanço foi 1,6%, enquanto no ano, houve um crescimento de 2,1%.
Já no trimestre encerrado em junho, foi registrado uma alta de 1,1% em relação ao trimestre anterior. Em comparação om mesmo trimestre do ano passado, o crescimento foi de 2,8%.
Após a divulgação do dado nesta sexta, analistas da Goldman Sachs disseram em relatório esperar que a atividade econômica brasileira continue a crescer, impulsionada pelos programas sociais de transferência de renda que são focados em um público com alta propensão a consumir, aumento do salário mínimo e pela inversão do ciclo do crédito.
Os analistas, no entanto, fazem ressalvas sobre os níveis elevados de endividamento das famílias e aumento da incerteza política no Brasil.
O economista-chefe da G5 Partners Luiz Otávio Leal, diz que o resultado consolida a visão de que o PIB do segundo trimestre será forte, mesmo com os impactos econômicos das chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio.
— No nível macro, a atividade no Brasil e no estado acabaram mostrando maior resiliência do que antecipado anteriormente por grande parte dos analistas. De fato, o crescimento de 1,1% do IBC-Br no segundo trimestre está em linha com a nossa expectativa de expansão do PIB de 1,0% para o mesmo período. É um crescimento forte e, se efetivamente verificado, será inclusive maior que o do primeiro trimestre (+0,8%), que já havia chamado atenção — analisa o especialista.
O IBC-BR leva em consideração informações sobre o nível de atividade de indústria, comércio e serviços, e agropecuária, além do volume de impostos. O indicador do BC, de frequência mensal, mede a evolução da atividade econômica e auxilia a autoridade monetária em decisões como possíveis alterações na taxa básica de juros, a Selic.
Fonte: O GLOBO
Porto Velho, Rondônia - O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado como prévia do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 1,40% em junho em relação ao mês anterior, após uma alta de 0,25% em maio, divulgou o Banco Central (BC) nesta sexta-feira. Resultado registrado ficou acima das expectativas projetadas pelo mercado.
O resultado veio acima da mediana das estimativas colhidas pelo Valor Data, de avanço de 0,6%. O dado também ficou dentro do intervalo das projeções, que iam de alta de 0,08% a crescimento de 1,4%.
Comparado com o mesmo período no ano passado, o indicador teve uma alta de 3,2%. No acumulado de 12 meses até junho o avanço foi 1,6%, enquanto no ano, houve um crescimento de 2,1%.
Já no trimestre encerrado em junho, foi registrado uma alta de 1,1% em relação ao trimestre anterior. Em comparação om mesmo trimestre do ano passado, o crescimento foi de 2,8%.
Após a divulgação do dado nesta sexta, analistas da Goldman Sachs disseram em relatório esperar que a atividade econômica brasileira continue a crescer, impulsionada pelos programas sociais de transferência de renda que são focados em um público com alta propensão a consumir, aumento do salário mínimo e pela inversão do ciclo do crédito.
Os analistas, no entanto, fazem ressalvas sobre os níveis elevados de endividamento das famílias e aumento da incerteza política no Brasil.
O economista-chefe da G5 Partners Luiz Otávio Leal, diz que o resultado consolida a visão de que o PIB do segundo trimestre será forte, mesmo com os impactos econômicos das chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul entre abril e maio.
— No nível macro, a atividade no Brasil e no estado acabaram mostrando maior resiliência do que antecipado anteriormente por grande parte dos analistas. De fato, o crescimento de 1,1% do IBC-Br no segundo trimestre está em linha com a nossa expectativa de expansão do PIB de 1,0% para o mesmo período. É um crescimento forte e, se efetivamente verificado, será inclusive maior que o do primeiro trimestre (+0,8%), que já havia chamado atenção — analisa o especialista.
O IBC-BR leva em consideração informações sobre o nível de atividade de indústria, comércio e serviços, e agropecuária, além do volume de impostos. O indicador do BC, de frequência mensal, mede a evolução da atividade econômica e auxilia a autoridade monetária em decisões como possíveis alterações na taxa básica de juros, a Selic.
Fonte: O GLOBO
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