Os incêndios florestais em Rondônia estão sendo monitorados e combatidos
Porto Velho, RO - As intensificações no combate aos incêndios florestais foram contidas no Parque Estadual de Guajará-Mirim, com o deslocamento das equipes que compõem a força-tarefa integrada para os pontos identificados por imagens de satélites do Sistema BD Queimadas e Painel do Fogo (Censipam), além da utilização de drones tecnológicos de alto alcance.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha informou que, os incêndios florestais em Rondônia estão sendo monitorados e combatidos com empenho das forças estaduais e federais envolvidas na contenção dos focos de incêndio. “É um esforço conjunto, onde os números apontam que a operação está dando resultado, alcançando significativos índices, e vamos continuar avançando com ações estratégicas para defender o patrimônio natural e proporcionar o bem-estar social.”
Um dos incêndios combatidos na sexta-feira, foi na região da Linha-09, com fiscalização e policiamento especializado do Batalhão da Polícia Ambiental (BPA) e atuação combativa dos brigadistas do Prevfogo; centro especializado na prevenção e combate aos incêndios florestais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).
O deslocamento da equipe, que começou com caminhonetes, teve que ser continuado a pé diante dos desafios de percorrer o Parque. Foram cerca de sete horas em caminhada para realizar os trabalhos. O acesso é íngreme, com mata fechada, pedras de grande porte e travessia por ribeiros, o que dificultou a chegada ao local do sinistro. Os brigadistas ainda levaram no trajeto os equipamentos, água e alimentos, o que remete maior peso no deslocamento. A missão de fazer a defesa ambiental, porém, motiva os profissionais a superarem os obstáculos.
AÇÕES ESTRATÉGIAS
Assopradores, facões, abafadores e foices são empregados no combate
O grupo foi dividido em duas equipes para atuar no combate ao incêndio identificado por drone. O trabalho é importante porque qualquer tronco ou raiz que esteja queimando pode causar uma reignição e continuar o incêndio sobre a floresta. Os combatentes fizeram a varredura em 100% dos focos de incêndio, empregando um efetivo de 16 brigadistas, utilizando assopradores, facões, abafadores e foices.
O brigadista do Prevfogo, José Baldoíno destacou que, a atuação conjunta de órgãos estaduais e federais dentro do Parque na busca por focos de incêndio culminaram no novo cenário de redução. O ritmo é intenso para controlar a propagação e contê-los definitivamente.
“A dinâmica consistiu em procurar todas as fagulhas de fogo para cumprir a fase final do combate, que é a extinção do incêndio. Estamos 100% empenhados em reduzir a zero o risco de novas ocorrências”, afirmou o brigadista, que reconheceu a importância do trabalho do policiamento ambiental para dar segurança e permitir o avanço dos trabalhos.
O grupo foi dividido em duas equipes para atuar no combate ao incêndio identificado por drone. O trabalho é importante porque qualquer tronco ou raiz que esteja queimando pode causar uma reignição e continuar o incêndio sobre a floresta. Os combatentes fizeram a varredura em 100% dos focos de incêndio, empregando um efetivo de 16 brigadistas, utilizando assopradores, facões, abafadores e foices.
O brigadista do Prevfogo, José Baldoíno destacou que, a atuação conjunta de órgãos estaduais e federais dentro do Parque na busca por focos de incêndio culminaram no novo cenário de redução. O ritmo é intenso para controlar a propagação e contê-los definitivamente.
“A dinâmica consistiu em procurar todas as fagulhas de fogo para cumprir a fase final do combate, que é a extinção do incêndio. Estamos 100% empenhados em reduzir a zero o risco de novas ocorrências”, afirmou o brigadista, que reconheceu a importância do trabalho do policiamento ambiental para dar segurança e permitir o avanço dos trabalhos.
Policiais ambientais fazem a segurança dos combatentes
O sargento do Batalhão da Polícia Ambiental (BPA), Edvin Ermiler Pascoal destacou que, os policiais ambientais estão empenhados em prestar apoio aos combatentes. “Estamos fazendo a segurança dos bombeiros e brigadistas do Prevfogo, além de dar apoio a todos que estão em combate direto aos incêndios. Cada um está fazendo sua parte para contribuir com a defesa do meio ambiente.”
A equipe da Prevfogo está há 18 dias na luta contra os incêndios florestais no Parque Estadual de Guajará-Mirim, unindo forças com o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), que atua no local desde o início do registro das chamas, e assim o estado vem vencendo, diariamente, os incêndios.
No mesmo dia, os bombeiros militares atuaram com quatro viaturas operacionais chamadas Alto Combate a Incêndios Florestais (ACIF) e 14 bombeiros militares, empenhados em eliminar foco de incêndio na área do distrito de Três Coqueiros, em Campo Novo de Rondônia. Por um período de três dias, o grupo trabalhou, juntamente à brigada da “Operação Verde Rondônia” (OVR) em Campo Novo, para extinguir 9 quilômetros de linha de fogo. O incêndio foi controlado e os bombeiros continuam observando se tem ponto de reignição.
SOCORRO
O sargento do Batalhão da Polícia Ambiental (BPA), Edvin Ermiler Pascoal destacou que, os policiais ambientais estão empenhados em prestar apoio aos combatentes. “Estamos fazendo a segurança dos bombeiros e brigadistas do Prevfogo, além de dar apoio a todos que estão em combate direto aos incêndios. Cada um está fazendo sua parte para contribuir com a defesa do meio ambiente.”
A equipe da Prevfogo está há 18 dias na luta contra os incêndios florestais no Parque Estadual de Guajará-Mirim, unindo forças com o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), que atua no local desde o início do registro das chamas, e assim o estado vem vencendo, diariamente, os incêndios.
No mesmo dia, os bombeiros militares atuaram com quatro viaturas operacionais chamadas Alto Combate a Incêndios Florestais (ACIF) e 14 bombeiros militares, empenhados em eliminar foco de incêndio na área do distrito de Três Coqueiros, em Campo Novo de Rondônia. Por um período de três dias, o grupo trabalhou, juntamente à brigada da “Operação Verde Rondônia” (OVR) em Campo Novo, para extinguir 9 quilômetros de linha de fogo. O incêndio foi controlado e os bombeiros continuam observando se tem ponto de reignição.
SOCORRO
Bombeiros militares atuam no combate desde a origem das chamas
Para os moradores da região, a atuação conjunta e efetiva contra os incêndios florestais são essenciais à proteção de suas vidas e também das produções agrícolas que sustentam diversas famílias da região. Helga Ribeiro, uma das moradoras do entorno do Parque, na Serra da Fortaleza, denunciou um incêndio e foi prontamente atendida. Durante a ação, os gados da fazenda que estavam encurralados entre a cerca e o fogo foram salvos.
“Entrei em contato pedindo socorro e estou agradecida pelo trabalho incansável que foi feito para combater o incêndio em minha propriedade. Não sei o que seria de nós sem força-tarefa. Infelizmente vivemos um momento difícil, onde o fogo é devastador. Ficamos muito apavorados com o cenário que a gente viu. A nossa fonte de renda vem toda da fazenda. Eu não sei o nome desses anjos que nos ajudaram, salvaram as nossas vidas, e nunca vamos conseguir agradecer da maneira que merecem por esse trabalho tão honrado e difícil”, evidenciou a moradora.
PROTEÇÃO CONTÍNUA
Para os moradores da região, a atuação conjunta e efetiva contra os incêndios florestais são essenciais à proteção de suas vidas e também das produções agrícolas que sustentam diversas famílias da região. Helga Ribeiro, uma das moradoras do entorno do Parque, na Serra da Fortaleza, denunciou um incêndio e foi prontamente atendida. Durante a ação, os gados da fazenda que estavam encurralados entre a cerca e o fogo foram salvos.
“Entrei em contato pedindo socorro e estou agradecida pelo trabalho incansável que foi feito para combater o incêndio em minha propriedade. Não sei o que seria de nós sem força-tarefa. Infelizmente vivemos um momento difícil, onde o fogo é devastador. Ficamos muito apavorados com o cenário que a gente viu. A nossa fonte de renda vem toda da fazenda. Eu não sei o nome desses anjos que nos ajudaram, salvaram as nossas vidas, e nunca vamos conseguir agradecer da maneira que merecem por esse trabalho tão honrado e difícil”, evidenciou a moradora.
PROTEÇÃO CONTÍNUA
Parque de Guajará-Mirim alcançou desmatamento zero entre janeiro e maio de 2024
O Parque Estadual de Guajará-Mirim passa por proteção contínua, segundo a gestora do local, Celina Alecrim. Em agosto de 2023, o governo de Rondônia realizou a “Operação Mapinguari”, retirando invasores da Unidade de Conservação.
O feito deu início a um período de grandes conquistas para a proteção da biodiversidade do Parque, com ações educativas, a exemplo da ação “Vem para o Parque”, que leva estudantes a conhecerem e valorizar o local, além de intensificar a fiscalização, o que resultou em desmatamento zero no período de janeiro a maio de 2024, conforme imagens de satélite das Análises computacional sistemáticas de dados estatísticos e de plataformas de navegação oficiais do país.
Com a estiagem prolongada e o aumento de focos de calor neste período, o governo de Rondônia vem respondendo prontamente à situação com duas operações ativas. A primeira delas é a “Operação Verde Rondônia”, onde são empregadas as forças estaduais para proteção do meio ambiente, e a “Operação Temporã”, que passou a somar esforços com a mesma finalidade, unindo órgãos estaduais e federais no combate aos incêndios florestais.
ESFORÇO CONJUNTO
O Parque Estadual de Guajará-Mirim passa por proteção contínua, segundo a gestora do local, Celina Alecrim. Em agosto de 2023, o governo de Rondônia realizou a “Operação Mapinguari”, retirando invasores da Unidade de Conservação.
O feito deu início a um período de grandes conquistas para a proteção da biodiversidade do Parque, com ações educativas, a exemplo da ação “Vem para o Parque”, que leva estudantes a conhecerem e valorizar o local, além de intensificar a fiscalização, o que resultou em desmatamento zero no período de janeiro a maio de 2024, conforme imagens de satélite das Análises computacional sistemáticas de dados estatísticos e de plataformas de navegação oficiais do país.
Com a estiagem prolongada e o aumento de focos de calor neste período, o governo de Rondônia vem respondendo prontamente à situação com duas operações ativas. A primeira delas é a “Operação Verde Rondônia”, onde são empregadas as forças estaduais para proteção do meio ambiente, e a “Operação Temporã”, que passou a somar esforços com a mesma finalidade, unindo órgãos estaduais e federais no combate aos incêndios florestais.
ESFORÇO CONJUNTO
Integração de forças é o diferencial no combate aos incêndios
Os trabalhos no Parque Estadual de Guajará-Mirim envolvem a participação da Secretaria de Estado da Segurança Defesa e Cidadania (Sesdec), com aplicação direta do Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), por meio do Batalhão da Polícia Ambiental, e demais unidades operacionais e especializadas.
Também participam da ação: a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental, Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO), Polícia Federal (PF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), Exército Brasileiro, Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) e Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO).
Os trabalhos no Parque Estadual de Guajará-Mirim envolvem a participação da Secretaria de Estado da Segurança Defesa e Cidadania (Sesdec), com aplicação direta do Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), por meio do Batalhão da Polícia Ambiental, e demais unidades operacionais e especializadas.
Também participam da ação: a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental, Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO), Polícia Federal (PF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), Exército Brasileiro, Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) e Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO).
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