Governo quer reestruturar e ampliar atuação da Defesa Civil para conter tragédias

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Governo quer reestruturar e ampliar atuação da Defesa Civil para conter tragédias

Ministros Rui Costa (Casa Civl) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) vêm tratando do assunto

Moradores em rua alagada pela enchente no município de Eldorado do Sul (RS) — Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Porto Velho, Rondônia -
O governo federal planeja reestruturar a atuação das defesas civis e dos corpos de bombeiros no país, nos planos nacional, estadual e municipal. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem tratado do tema com o titular da pasta do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, desde as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, em maio.

De acordo com Rui Costa, a ideia é dar maior capilaridade para o trabalho da defesa civil, com a compra de novos equipamentos, tanto para atuar em casos de incêndios como de inundações.

— É preciso criar uma estrutura mais regionalizada, com equipamentos mais apropriados para esses episódios, porque a gente termina utilizando muitos equipamentos das Forças Armadas, que não são projetados para esse tipo de serviço — afirmou o chefe da Casa Civil.

Para o ministro, os equipamentos das Forças Armadas têm uma operação mais cara e são mais lentos.

— A ideia nossa é de imediato contratar aviões e helicópteros apropriados, tanto para resgate como para incêndio, e equipar regionalmente através dos consórcios dos governadores.

Na semana passada, Rui Costa tratou do assunto em reunião com governadores do Norte e do Centro-Oeste no Palácio do Planalto e pediu que fossem apresentadas sugestões.

Um outro plano do ministro da Casa Civil é criar brigadas municipais para combater incêndios iniciais, com o treinamento de guardas municipais e moradores.

— Duas, cinco, dez pessoas muitas vezes apagam um fogo rapidamente, sem correr risco, se tiverem o mínimo de treinamento e equipamento. Mas se for ligar para uma brigada que está na sede do município, até chegar ali, duas horas depois, o fogo já queimou.

Rui Costa conta que implantou esse modelo para combater pequenos incêndios na Chapada Diamantina nos tempos em que era governador da Bahia, entre 2015 e 2022.


Fonte: O GLOBO

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