Garis de Porto Velho devem paralisar em protesto contra contrato milionário com empresa investigada

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Brasil 364

Garis de Porto Velho devem paralisar em protesto contra contrato milionário com empresa investigada

364 - Os garis da Prefeitura Municipal de Porto Velho (PMPV) devem cruzar os braços na próxima terça-feira (28), em protesto contra o contrato milionário firmado pela gestão do prefeito Léo Moraes com a empresa M Construções e Serviços LTDA. A articulação veio após a categoria tomar conhecimento de que o município gastará quase R$ 100 mil por dia com a empresa, que é alvo de investigações por suspeita de superfaturamento em serviços de limpeza urbana.



A paralisação, que deve afetar diretamente os serviços essenciais de limpeza na capital, tomou debate em grupos de wathssap. A categoria alega que, enquanto a gestão destina recursos exorbitantes a uma empresa com histórico controverso, os trabalhadores enfrentam condições precárias e baixos salários.

O contrato com a M Construções e Serviços LTDA, assinado no último dia 22 de janeiro, tem o valor total de R$ 33.575.573,28 e prevê a execução de serviços como capinação, varrição, coleta de resíduos sólidos e limpeza de igarapés. O custo diário estimado de quase R$ 100 mil gerou revolta entre os trabalhadores e parte da população, especialmente após denúncias de que a empresa está sendo investigada por irregularidades em contratos públicos em outras localidades.

“Enquanto a Prefeitura gasta milhões com uma empresa de fora, nós, que somos a força de trabalho local, estamos abandonados. Queremos salários justos, melhores condições de trabalho e respeito”, afirmou um representante dos garis que preferiu não se identificar.

A paralisação promete trazer impactos significativos à limpeza urbana de Porto Velho, já que os garis desempenham um papel essencial na manutenção das vias públicas, canais e outros espaços da cidade. Sem os trabalhadores em campo, a tendência é que o lixo acumulado agrave problemas já existentes, como alagamentos e aumento de doenças.

Até o momento, a Prefeitura de Porto Velho não se manifestou oficialmente sobre a eventual paralisação ou sobre as denúncias envolvendo a empresa contratada. 

A notícia do contrato milionário gerou indignação entre moradores e líderes comunitários, que questionam as prioridades da gestão municipal. “É inadmissível que a Prefeitura gaste esse valor com uma empresa de outro estado, enquanto os garis daqui sofrem com salários baixos e falta de equipamentos adequados”, criticou o líder comunitário José Almeida.

Alguns vereadores pretendem convocar representantes da Prefeitura para prestar esclarecimentos na Câmara Municipal.

A paralisação dos garis será acompanhada de manifestações em frente à sede da Prefeitura e da Câmara Municipal. Os trabalhadores exigem, além da revisão do contrato com a M Construções e Serviços, melhorias nas condições de trabalho e valorização salarial.

Com a proximidade do dia 28, a expectativa é que o protesto dos garis ganhe apoio de outros setores e pressione a gestão de Léo Moraes a rever suas ações e dialogar com a categoria. Enquanto isso, Porto Velho segue à espera de respostas e soluções para evitar mais uma crise no setor público.

Fonte: Brasil364

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