A contratação da empresa M Construções e Serviços LTDA em questão levantou polêmica, já que ela é investigada por superfaturamento e irregularidades em contratos anteriores. Essa situação acendeu o alerta entre os trabalhadores da SEMUSB, que temem pela manutenção de seus postos de trabalho e pelas condições conquistadas ao longo dos anos.
Léo Moraes, que assumiu a prefeitura após uma eleição marcada por amplo apoio de sindicatos e associações de servidores municipais, prometeu durante sua campanha priorizar e proteger os interesses do funcionalismo público. Contudo, o impasse atual colocou em xeque sua relação com essa base eleitoral estratégica.
"Estamos inseguros e decepcionados. Léo Moraes se comprometeu em defender os servidores, mas agora vemos nosso trabalho ameaçado por uma empresa com histórico problemático. Precisamos de garantias reais de que nossos direitos serão preservados", afirmou um servidor que preferiu não se identificar.
Lideranças sindicais também demonstram preocupação com o desgaste precoce da gestão. "É inadmissível que, logo no início do mandato, os trabalhadores sejam colocados em uma posição de incerteza. Essa promessa de valorização do funcionalismo público não pode ser só discurso de campanha", destacou um sindicalista que representa a categoria.
A paralisação desta terça-feira deve mobilizar grande parte dos servidores da SEMUSB e promete ser um teste para o prefeito. Até o momento, a prefeitura não se manifestou oficialmente sobre as reivindicações dos trabalhadores ou sobre as investigações que cercam a empresa contratada.
A crise ocorre em um momento delicado para a nova gestão, que precisa demonstrar habilidade política e compromisso com as promessas feitas à população. Resta saber se Léo Moraes conseguirá contornar o desgaste e manter o apoio de uma categoria que foi essencial para sua vitória eleitoral.
Fonte: Brasil364
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