364 - O deputado federal Glauber Braga (PSOL/RJ) anunciou que iniciará um jejum como forma de protesto para denunciar o ex presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), e as alegadas irregularidades no chamado “orçamento secreto”. Essa decisão ocorre em meio a um processo no Conselho de Ética da Câmara que pode resultar na cassação de seu mandato.

Em dezembro de 2024, Glauber Braga reafirmou suas acusações contra Arthur Lira, alegando que o presidente da Câmara estaria envolvido em práticas irregulares relacionadas ao “orçamento secreto”. Braga manifestou disposição para colaborar com as investigações da Polícia Federal sobre o caso. 
O “orçamento secreto” refere-se a emendas parlamentares cuja distribuição carece de transparência, levantando suspeitas de uso indevido de recursos públicos. As denúncias apontam para possíveis desvios e superfaturamentos em obras financiadas por essas emendas. O PSOL, partido de Braga, apresentou essas acusações ao Supremo Tribunal Federal, resultando na abertura de inquérito autorizado pelo ministro Flávio Dino.
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Paralelamente, em setembro de 2024, o Conselho de Ética da Câmara aprovou um relatório que pode levar à cassação de Glauber Braga. O processo foi instaurado após um incidente em que o deputado teria expulsado um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) da Câmara. Braga alega que o processo é uma retaliação política orquestrada por Arthur Lira em resposta às suas denúncias.   
O anúncio do jejum por parte de Glauber Braga é uma tentativa de chamar a atenção para o que ele considera ser uma perseguição política e para as supostas irregularidades na gestão do orçamento público. O desfecho desse embate poderá ter implicações significativas tanto para o futuro político de Braga quanto para a condução das investigações sobre o “orçamento secreto”. 
Fonte: Brasil364
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