Se o mercado está reagindo, é porque alguém está fazendo o que precisa ser feito. Trump, afinal, não está fazendo nada além do que o novo regime de capital exige.

Seguindo o exemplo chinês, o presidente dos Estados Unidos passou a repensar a estratégia de transferir indústrias para países pobres em busca de mão de obra barata. Essa política, adotada por décadas, permitiu que países densamente povoados como China, Índia, Indonésia, Paquistão e Filipinas aprendessem a tecnologia americana e desenvolvessem suas próprias soluções de produção.
Com o tempo, tornou-se evidente que o mundo, antes dependente da “escravidão econômica” imposta pelo domínio comercial do dólar, começou a se mover em direção a uma independência. A criação de moedas próprias para transações comerciais por mercados emergentes acendeu um sinal de alerta. Diante disso, surgiu no governo Trump a percepção de que era hora de uma ruptura decisiva.
A ideia de abandonar transações meramente especulativas e repatriar indústrias tem como objetivo gerar empregos e renda dentro dos Estados Unidos, retomar o domínio tecnológico por meio de investimento em ciência, e garantir mais segurança e poder sobre suas inovações e sua capacidade produtiva.
Trump lança um sinal ao mundo: o modelo econômico atual está falido. É preciso reformular o mercado especulativo e transformar esse sistema fictício em produção real.
Enquanto isso, os “urubus”, “chacais” e “hienas” do capital – predadores que se alimentam do suor e do trabalho dos mais pobres – se voltam contra uma ideia que, à primeira vista, pode parecer absurda, mas não é.
Com o peso do dólar e a capacidade de investimento que os Estados Unidos ainda detêm, não será surpresa se os resultados dessas medidas aparecerem em curto prazo.
Trabalhar para o seu povo e estabelecer uma ordem real de crescimento, protegendo os interesses nacionais, deveria ser o compromisso de todo estadista.
Com essas ações, o presidente americano envia uma mensagem clara ao mundo: “Toca o foda-se” — e afirma: “Cada um que cuide dos seus”.
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